Marbles
Num percurso de ida e volta devem entrar em três buracos dispostos em linha recta, saindo vencedora a criança que chegar primeiro ao buraco inicial. (Edição Revista e Aumentada)
Custa a crer: Ewald Tragy dorme catorze horas seguidas. E isso numa cama estranha e ascorosa de hotel, e na praça da estação há barulho e sol desde as cinco da manhã. Chega a esquecer-se de sonhar mesmo sabendo que os 'primeiros' sonhos são os que contêm significados mais determinantes. Consola-se a pensar que a partir de agora tudo se pode realizar, quer sonhe quer não, e que tudo se desprende desse dormir vazio, separando-se de todo o anterior, como se de um prolongado, prolongado fio de pensamento se tratasse.
Ewald Tragy,
Rainer Maria Rilke
(trad. Sandra Filipe)
Die Stadt der Träume,
Peter Gogolin
SURREALIZAR...por aí
Poesia às QUINTAS + Miguel Martins – 34ª sessão
Bar a Barraca –6 de Junho– 22.30h – entrada livre
Por ordem alfabética: Alexandre O’Neill, Ana Hatherly, António Barahona, António Maria Lisboa, António Porto-Além, Ary dos Santos, Manuel de Castro, Mário Cesariny, Natália Correia, Pedro Oom – poetas portugueses que, entre muitos outros, praticaram, com maior ou menor assiduidade, o surrealismo e que serão lidos, na próxima 5ª, por Miguel Martins (uma espécie de Charles Manson da poesia) e Sandra Filipe (mulher que, devido a uma invulgaríssima impudicícia hidrófila, parece, segundo o falecido Inspector Varatojo, ter estado por detrás dos crimes de Diogo Alves – “Ou os empurras do aqueduto lá para baixo ou não há nada para ninguém!”).
Prevê-se, também, uma participação do Peixoto em pelota… (é ver para crer!).
Quem não aparecer é porque junta a sagacidade de um Petit ao enciclopedismo de um Fábio Coentrão. Essa é que é essa!
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