Contacto externo
Mis ojos de plaza pública
Mis ojos de silencio y de desierto
El dulce tumulto interno
La soledad que se despierta
Cuando el perfume se separa de las flores y emprende el viaje
Y el río del alma largo largo
Que no dice más ni tiempo ni espacio
Un día vendrá ha venido ya
La selva forma una sustancia prodigiosa
La luna tose
El mar desciende de su coche
Un jour viendra est déjà venu
Y Yo no digo más ni primavera ni invierno
Hay que saltar del corazón al mundo
Hay que construir un poco de infinito para el hombre
Vicente Huidobro
De Ver y palpar, 1941
Num percurso de ida e volta devem entrar em três buracos dispostos em linha recta, saindo vencedora a criança que chegar primeiro ao buraco inicial. (Edição Revista e Aumentada)
1979 - Sul
Todos os teus rostos
me verão chegar
ver-me-ás saciar
todos os teus gostos
alvuras e mostos
da lira solar
Mário Cesariny
Ecdise ou Estratégia Evolutiva
nunca se deve revisitar os lugares da paixão
nada resta do que ali vivemos.
al berto, o anjo mudo
nada resta do que ali vivemos.
al berto, o anjo mudo
Por isso
Enquanto, submetidos que andamos à monstruosidade, quase não conseguimos levantar os olhos e ver à nossa volta para decidir o que havemos de fazer e como havemos de aplicar o que de melhor existe nas nossas forças e na nossa actividade, e enquanto nos fizer falta o mais elevado dos entusiasmos, que só pode existir se não for de natureza empírica, há-de continuar a haver, não digo dragões, mas pelo menos vermes miseráveis a roer o nosso quotidiano.
Johann Wolfgang von Goethe, in 'Máximas e Reflexões'
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