Num percurso de ida e volta devem entrar em três buracos dispostos em linha recta, saindo vencedora a criança que chegar primeiro ao buraco inicial. (Edição Revista e Aumentada)
O VENDEDOR DE ROSAS
Solitário e furtivo, o homem do ramo
anda por locais nocturnos à procura de casais.
Encontrei-o nas ruas ao pé da Rambla
com umas rosas sem cheiro a rosas
numa noite que não tem cheiro a noite.
E perdi-me pelas traseiras da vida.
Uma mulher na sombra que não és tu
roubou-te os olhos e chora. A cidade
é uma exacta e monstruosa cópia.
Como se o Cúpido já estivesse velho,
passa cuspindo o vendedor de rosas.
Enquanto se afasta penso: ao teu amor
não lhe perdoes nada. Nem o seu final.
Joan Margarit
(Roubado aqui como tantas outras coisas. Obrigada.)
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eu é que agradeço
ResponderEliminarlindissimo poema.
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