Bem vês: é preciso conhecer os nomes das ruas,
das cidades, das pessoas, dos países, e tudo esquecer
e relembrar de novo se queremos ser, amar
perder, reencontrar e difícil
mas aceitavelmente morrer.

Ternura é o que peço. Mas permanente, atenta,
pantufas, tépida.
Sorrisos e reverências. Histórias, cantos, murmúrios,
em que se incluam as palavras "amor" "sempre"
em que se fale de recomplicadas paixões,
de corpos frenéticos, de rosas, de primaveras. E
explico: A loucura? A fantasia?

Tudo é agora uma questão de mais ou menos
brutalidade, de maior ou menor capacidade de
matar. Impunemente - é preferível.
As acções baixam - não há dúvida.

Manuel de Castro 

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