O cerco dos teus olhos
é o meu país voluntário.
Prescindo
de resolver a noite
na ânsia cardeal de te marginar.
Ao fundo, as linhas
inquietas
com que se desmancha a chuva.
Depois, o fôlego urgente de
um elemento mais
descuidado: o teu nome
crescido sem letras, desmantelado
às cegas por poços
e tendões.
Vasco Gato,
in Cerco Voluntário
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