Salvado
Agora
somos duas crianças
a brincar com uma bola de silêncio
num jardim onde crescem absintos.
Escuta:
sonha ao meu lado neste leito
e beija-me o rosto sem sombra.
Quero que sejamos o luto
e que do nosso beijo
nasça enfim um punhal de lua.
António Barahona
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