Não. Não há pão para a fome que o amor fabrica, não há perdão. Descansa, então. Primeiro as pernas para as levar à boca, a erva doce, a lã rugosa e húmida, o seu grão minúsculo. Depois a língua como um junco, os dedos miúdos.
Aflore-se a música, não vá a tua fonte dormir, o sol para entrar até tarde, para o gosto não ruir, os olhos contra as pálpebras, o sangue inflamado.
Eduardo White
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