HOJE no BAR A BARRACA

Quintas de Poesia, com Miguel Martins
3ª sessão, 01/11, 22.30h – Entrada livre


Não senhores, nem os Beatnicks se interessavam só por chamom e passeatas (isso são os netos, conforme se pode verificar nos chamados “festivais de Verão”, da Zambujeira, por exemplo, a casa do c… mais velho) nem a sua produção literária se confinou àquele territóriozito sobreavaliado a sul do Canadá. Ao invés, até por terras lusas os peculiares maneirismos estilísticos e as temáticas destrambelh adas que esse movimento cultivou foram tendo eco digno de relevo, ao longo de décadas. Alexandre Saldanha da Gama, Andre Shan Lima, Levi Condinho e Maria do Céu Guerra são quatro exemplos cimeiros de poetas beat nados e criados nesta ditosa terra a que insisto em chamar ditosa terra. Miguel Martins, a.k.a. ‘não é flor que se cheire’, lê-los-á esta Quinta à noite, cheio de garbo e pundonor. A seu lado, contará com Abdul Moimême, no saxofone, o que, só por si, é garantia de laivos histéricos no comportamento do sector feminino da audiência (bem como no de Nuno Guerreiro), situação que se tem verificado amiudadas vezes, desde que, em 1962, subiu ao palco durante um concerto dos Beatles. Quem não aparecer demonstrará, sem margem para dúvidas, ter metido o dedinho na elaboração do Orçamento de Estado.

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