Poesia às Quintas
– com Miguel Martins
5ª sessão – Bar a Barraca – 15/11 - 22.30h
(entrada
livre)
Emanuel Félix foi um dos mais notáveis e
originais poetas do século XX português, infelizmente desconhecido por
muitos, até dos poucos que (por cá e no mundo) lêem poesia. Na próxima
Quinta, Miguel Martins e Rui Miguel Ribeiro darão voz a alguns dos seus poemas,
prometendo fazer o melhor que possam e saibam.
Posto este intróito, escrito com o
comedimento que a veneração impõe, passemos à palhaçada:
Mas que Rui Miguel Ribeiro é este? O
poeta dos imortais versos de “XX Dias”? O intrépido globetrotter de quem se
afirma ser o último homem vivo a ter palmilhado o istmo sicilo-tunisino com
alpercatas? O devasso e decadente boémio conhecido por “trombeiro da Areosa”,
que, ao que consta, é detentor de 5% de uma casa de meninas em Baleizão?
Sim!, ele é estes três e muitos mais! E a sua voz de sopranino abaritonado
promete despertar sensações há muito esquecidas em todas as octogenárias que
decidam assistir à leitura.
Quem não aparecer é porque acha que
literatura é as patacoadas do Chiquinho Viegas.
Até
Quinta!
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Num percurso de ida e volta devem entrar em três buracos dispostos em linha recta, saindo vencedora a criança que chegar primeiro ao buraco inicial. (Edição Revista e Aumentada)
Poesia às Quintas – com Miguel Martins
4ª
sessão – Bar a Barraca – 08/11 - 22.30h
(entrada
livre)
A
função será, pela segunda vez, abrilhantada pelo génio guitarrístico de Filipe
Homem Fonseca (a metade menos obesa dos Cebola Mol, não obstante as constantes
visitas do Eduardo ao Dr. Tallon).
Fonseca, que, de algum tempo a esta parte, ganhou hábitos epífitos, descerá do topo da sua araucária favorita para nos maravilhar com algumas das mais belas melodias de sempre, um pouco à maneira de Mantovani, Burt Bacharach, Liberace ou Jimi Hendrix. Em suma, será uma pândega do camandro!
Fonseca, que, de algum tempo a esta parte, ganhou hábitos epífitos, descerá do topo da sua araucária favorita para nos maravilhar com algumas das mais belas melodias de sempre, um pouco à maneira de Mantovani, Burt Bacharach, Liberace ou Jimi Hendrix. Em suma, será uma pândega do camandro!
Quem não aparecer deixará uma ferida insanável nos
nossos corações, semelhante à que o Dr. Sampaio, em boa hora, inflingiu ao Dr.
Santana Lopes.
Doer a transparência do sossego:
terna agonia em que nos dissipamos,
entre os destroços de uma construção
teórica. Doer em pensamento
este sossego que na transparência
desmonta o aparelho: imagem tida,
repente breve, ou só memória já.
Vai ser difícil continuarmos vivos,
pensa, como eu, que assim será, difícil,
antes que os deuses nos prometam tudo.
LUÍS ADRIANO CARLOS
Invenção do Problema, Quasi, Vila Nova de Famalicão, 2006
Invenção do Problema, Quasi, Vila Nova de Famalicão, 2006
HOJE no BAR A BARRACA
Quintas de Poesia, com Miguel Martins
3ª sessão, 01/11, 22.30h – Entrada livre
Não senhores, nem os Beatnicks se interessavam só por chamom e passeatas (isso são os netos, conforme se pode verificar nos chamados “festivais de Verão”, da Zambujeira, por exemplo, a casa do c… mais velho) nem a sua produção literária se confinou àquele territóriozito sobreavaliado a sul do Canadá. Ao invés, até por terras lusas os peculiares maneirismos estilísticos e as temáticas destrambelh adas que esse movimento cultivou foram tendo eco digno de relevo, ao longo de décadas. Alexandre Saldanha da Gama, Andre Shan Lima, Levi Condinho e Maria do Céu Guerra são quatro exemplos cimeiros de poetas beat nados e criados nesta ditosa terra a que insisto em chamar ditosa terra. Miguel Martins, a.k.a. ‘não é flor que se cheire’, lê-los-á esta Quinta à noite, cheio de garbo e pundonor. A seu lado, contará com Abdul Moimême, no saxofone, o que, só por si, é garantia de laivos histéricos no comportamento do sector feminino da audiência (bem como no de Nuno Guerreiro), situação que se tem verificado amiudadas vezes, desde que, em 1962, subiu ao palco durante um concerto dos Beatles. Quem não aparecer demonstrará, sem margem para dúvidas, ter metido o dedinho na elaboração do Orçamento de Estado.
3ª sessão, 01/11, 22.30h – Entrada livre
Não senhores, nem os Beatnicks se interessavam só por chamom e passeatas (isso são os netos, conforme se pode verificar nos chamados “festivais de Verão”, da Zambujeira, por exemplo, a casa do c… mais velho) nem a sua produção literária se confinou àquele territóriozito sobreavaliado a sul do Canadá. Ao invés, até por terras lusas os peculiares maneirismos estilísticos e as temáticas destrambelh adas que esse movimento cultivou foram tendo eco digno de relevo, ao longo de décadas. Alexandre Saldanha da Gama, Andre Shan Lima, Levi Condinho e Maria do Céu Guerra são quatro exemplos cimeiros de poetas beat nados e criados nesta ditosa terra a que insisto em chamar ditosa terra. Miguel Martins, a.k.a. ‘não é flor que se cheire’, lê-los-á esta Quinta à noite, cheio de garbo e pundonor. A seu lado, contará com Abdul Moimême, no saxofone, o que, só por si, é garantia de laivos histéricos no comportamento do sector feminino da audiência (bem como no de Nuno Guerreiro), situação que se tem verificado amiudadas vezes, desde que, em 1962, subiu ao palco durante um concerto dos Beatles. Quem não aparecer demonstrará, sem margem para dúvidas, ter metido o dedinho na elaboração do Orçamento de Estado.
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